Considerado um técnico acima de qualquer suspeita, a expectativa é que Barreto mitigue os conflitos internos da Receita, motivados por confrontos entre correntes sindicais, com impacto até sobre a arrecadação.
Barreto substituirá Otacílio Cartaxo, cuja gestão à frente da Receita foi considerada fraca. O secretário assumiu em plena crise provocada pela demissão de Lina Vieira, após desavenças com Dilma Rousseff em rumoroso caso envolvendo acusações de favorecimento político de aliados. De lá para cá, a Receita voltou às manchetes escandalosas, no caso dos vazamentos de dados sigilosos de dirigentes tucanos durante a campanha eleitoral, passou por sindicância, virou alvo de inquérito, tirou o sono do presidente Lula e da então candidata Dilma, com dano grave para a imagem da instituição.
Também estavam cotados para a Receita o subsecretário de Fiscalização, Marcus Vinicius Neder, o presidente do INSS, Valdir Moisés Simão, e o superintendente do órgão em São Paulo, José Guilherme Vasconcelos. Pesou a favor de Barreto a preferência pessoal de Dilma, é claro, e a experiência do técnico, destacada por Mantega, em estratégias de melhoria de arrecadação federal.
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