terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Apesar da crise, SBT festeja ano bom e aposta em novo reality

O SBT enfrentou o novembro mais sombrio de sua história, com a deflagração de um rombo de quase R$ 2,5 bilhões no banco Panamericano, comprometendo os resultados do Grupo Silvio Santos pelos próximos dez anos, mas 2010 não foi ruim para a emissora.

"2010 foi um ano bom. O SBT manteve sua grade, o Raul Gil foi uma grande contratação, as novelas da tarde aumentaram a audiência e o mercado publicitário correspondeu", comemora Henrique Casciato, diretor comercial da emissora.

Segundo Casciato, o SBT vai encerrar 2010 com um crescimento entre 13% e 15%, repetindo o desempenho de 2009. Isso quer dizer que apenas a emissora de São Paulo deve apresentar um faturamento líquido de aproximadamente R$ 790 milhões - o SBT publica balanços separados por praças.

Para 2011, Casciato estima um crescimento de 10% a 12% em um cenário otimista. Além de novelas, jornalismo e filmes, o executivo aposta fichas em um novo reality show, entre três novos formatos que estão sendo analisados. O programa poderá ser apresentado por Roberto Justus.

Band cresce mais

O crescimento do SBT, no entanto, deverá ficar abaixo da média do mercado. Até outubro, o Projeto Inter-Meios, que monitora os investimentos publicitários no país, apontava um crescimento acumulado no ano de 25% para o setor de TV aberta. A Globo deverá crescer 25% em 2010. A Record, segundo seu vice-presidente comercial, Walter Zagari, deverá aumentar suas receitas em 27%.

Das quatro grandes redes nacionais, a Band apresentará o maior crescimento em 2010. Suas receitas devem subir 30% em relação a 2009. Segundo a emissora, o resultado é consequência, principalmente, de dois fatores: a transmissão da Copa do Mundo da África do Sul e o aumento significativo da audiência no horário nobre.

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